terça-feira, 12 de maio de 2009

Zé Afonso


Este homem que veêm na foto, a prender uma cadela do Barrocal algarvio na Expocaça 2009, é o meu amigo Zé Afonso. A ele se deve a chamada de atenção e a insistência para a recuperação de um cão que, não fora o seu empenho, em alguns anos estaria extinto.
Lembro-me - e muitos caçadores também- que na sua matilha de Caça Maior pontificavam excelentes exemplares, como o Cavalinho, o gavião, o Carrasco; nesse tempo, e falo de há 7 /10 anos atrás, o Cão abandeirado, felpudo, Lanudo, ou guedelhudo era simplesmente um cão diferente que aparecia nas matilhas e na caça aos coelhos.
Por essa época, começou a germinar a ideia de constituir uma Associação que poderia ser - e foi -o ponto de partida para a recuperação deste cão típico..
O baptismo do cão, da nossa responsabilidade, teve em conta a sua área de origem, a faixa comprimida entre o Litoral e a Serra, a que se convencionou chamar de Barrocal; trata-se de um terreno dificil, com muitos carrascos e tojos, o que não constitui obstáculo para o nosso cão.
Nesses momentos iniciais, muito calcorreou o amigo Afonso - e o Carlos Cordeiro, outro amigo destas lides - à procura de novos exemplares; com sucesso, diga-se!
A semente estava lançada e, neste momento, o processo parece-nos imparável, é essa a nossa convicção! E, neste contexto, o nosso amigo Zé Afonso, foi a figura primordial!
Acrescente-se que actualmente - e só à sua conta - terá mais de 80 exemplares do Cão do Barrocal Algarvio..


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